Com o aumento da expectativa de vida da população, cresce também a necessidade de manter o equilíbrio mental e físico para que a terceira idade seja vivenciada da melhor forma.

O educador físico Cristiano Parente, da Koatch Academia, São Paulo, destaca que o envelhecimento do corpo humano é inevitável, mas há maneiras de interferir de forma positiva nesse processo. As principais preocupações devem ser com a alimentação e a realização de atividades físicas.

“Com o passar do tempo, os músculos, principal fonte consumidora de energia no corpo, reduzem de tamanho e, dessa forma, também diminui o consumo energético. Com isso, há uma tendência natural ao acúmulo de gordura no corpo, que a cada ano precisa de menos energia. Mas dificilmente essa queda na necessidade energética é acompanhada pela diminuição da ingestão de calorias na alimentação”, afirma Parente.
Falta de fôlego

O educador físico explica, ainda, que a realização de atividades físicas regulares faz com que a pessoa perceba rapidamente os efeitos positivos durante o processo natural de envelhecimento. Por exemplo: quem leva uma vida sedentária e precisa fazer uma caminhada ou subir uma escadaria, pode ficar sem fôlego. Quando passa a praticar atividades, isso muda. Segundo o educador físico, quando as pernas estão fortalecidas a partir da rotina de exercícios, o esforço para realizar essas atividades não vai exigir mais a capacidade máxima do organismo da pessoa. Com isso, a produção do ácido lático diminui.

“A falta de fôlego quando fazemos exercícios além da conta é uma resposta ao estímulo da musculatura das pernas. Quando realiza um esforço próximo de sua capacidade máxima, a musculatura começa a produzir ácido lático, que se concentra na medida em que as pernas realizam o esforço para se movimentar. Esse ácido é o responsável pela sensação de cansaço. A acidez pede para o coração bater mais rápido, para que o sangue chegue mais rapidamente ao músculo e retire o ácido ali acumulado. O aumento do batimento cardíaco provoca uma resposta dos pulmões, que aumentam a frequência respiratória para oxigenar a maior quantidade de sangue bombeado pelo coração. É aí que se dá a sensação de fôlego no limite, quando na verdade o que está fadigado são os músculos das pernas”, explica.

Nova etapa, novos desafios
Para a psicóloga Olga Tessari, a aposentadoria é parte importante do processo de envelhecimento, e o profissional deve encará-la de forma positiva. Ela lembra que esse momento representa não apenas o encerramento da jornada de muitos anos de trabalho, mas também a entrada em um novo estilo de vida, que pode permitir a realização de desejos que não puderam ser contemplados durante a vida profissional ativa. Por isso, a saúde da mente pode ser recompensada.

“Saber usufruir de forma positiva essa fase da vida e seus benefícios é o caminho para que haja o menor impacto psicológico possível nessa nova etapa. E a maneira de encarar a nova rotina vai depender da preparação anterior ou não para essa mudança. A aposentadoria traz consigo uma série de mudanças nos costumes e hábitos. Aqueles que encaram a nova rotina positivamente são os que se prepararam e que já têm planos traçados sobre o que fazer depois da aposentadoria”, comenta.
Manter boas relações sociais

“Para ter uma nova vida, primeiro é preciso definir para si mesmo o que você quer mudar, como, onde e por quê. É necessário ter sempre novos sonhos. Dessa forma, é possível ter uma nova vida ainda melhor e mais equilibrada, aprendendo com os erros do passado e com as experiências. O fundamental é cuidar do seu corpo através de uma boa alimentação, sono reparador, atividade física e, principalmente, manter boas relações sociais, fazendo sempre novos amigos, convivendo bem com eles e com sua família”, conclui.

Fonte: Previ

Fonte: http://www.economus.com.br/

Site: Economus

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