Nessa quinta-feira (06), o comandante da 3ª Companhia de Polícia Militar do 13º BPM/I em Araraquara, capitão PM Alan Esteves Fernandes Gouvêa, inaugurou no bairro Santa Angelina, através da parceria com a SABSA – Sociedade Amigos do Bairro do Santa Angelina de Araraquara e sob a supervisão de José Carlos Porsani, o Programa Vizinhança Solidária.

O programa consiste no auxílio da população na vigilância de seu bairro, sempre com o apoio da Polícia Militar, que realiza constantes rondas e palestras nas áreas do programa.

De acordo com a PM, existem mais bairros que estão tomando a mesma iniciativa nas cidades da região, o que está sendo eficaz na aproximação da polícia com a comunidade, bem como no combate à criminalidade.

Inspirado em um movimento de sucesso que surgiu na Inglaterra, é uma nova proposta da PM para trazer mais segurança à população. Funda-se na parceria entre a comunidade e a polícia e se justifica porque, segundo o capitão PM Alan Esteves Fernandes Gouvêa, “serão milhares de pares de olhos que ajudarão a polícia de Araraquara a monitorar e reduzir a criminalidade. O elemento surpresa será invertido, pois a população irá acionar a PM antes mesmo do delito.

Trata-se de uma iniciativa simples, mas eficaz: um vizinho vigia a casa do outro para garantir a segurança do lugar.

São grupos que se comunicam via whatsapp e que tratam exclusivamente de situações vivenciadas pelos moradores. Mensagens que não interessam ao coletivo, por exemplo, são descartadas e a pessoa, ficará afastada do grupo e cada situação anormal é comunicada ao todo e, se necessário, a Polícia Militar é acionada, ressalta José Carlos Porsani”, que tem conhecimento do funcionamento do processo.

Ninguém melhor do que aquela pessoa que vive/trabalha naquela região para conhecer a rotina do local e, detectando qualquer caso de anormalidade, deve pedir a intervenção da polícia: “Não é interferir na vida do seu vizinho, mas é participar da segurança pública do bairro”, disse Porsani.

Para o capitão PM Alan Esteves Fernandes Gouvêa, “O modelo é baseado na seguinte lógica: que a sociedade se sinta dona do seu bairro, que ela possa também passar a ser os olhos da polícia”.